Como proteína de fase aguda, a a1-glicoproteína ácida apresenta concentrações elevadas em infecções, assim como em processos inflamatórios agudos e crônicos (por exemplo, doença de Crohn). Neste caso, o monitoramento das concentrações de a1-glicoproteína ácida e de outros parâmetros, como por exemplo, a PCR, permitem avaliar de modo muito sensível o estado do paciente, assim como o seu prognóstico. Os pacientes com lesões, queimaduras ou tumores apresentam elevadas concentrações séricas. Nos pacientes com insuficiência renal crônica foram medidas concentrações séricas elevadas da a1-glicoproteína ácida, ainda que não exista qualquer diferença notória entre os doentes dialisados e os não dialisados. Nos pacientes com doenças crônicas do fígado, foram encontradas concentrações séricas reduzidas, devido a uma produção limitada da a1-glicoproteína ácida. Aos doentes com síndrome nefrótica é atribuída uma diminuição da concentração sérica, devido a uma secreção forte.