O cortisol é o mais importante glicocorticoide produzido e secretado pelo córtex suprarrenal. Ele afeta o metabolismo das proteínas, das gorduras e dos carboidratos, a manutenção da integridade muscular e miocárdica e a supressão das atividades inflamatórias e alérgicas. Alterações anormais dos níveis de cortisol ocorrem por causa de disfunções hipotalâmicas, pituitárias ou suprarrenais. Se não forem diagnosticados e tratados, esses distúrbios podem levar a um desequilíbrio metabólico grave com resultados potencialmente fatais. A medição do cortisol no soro ou no plasma auxilia no diagnóstico de doenças relacionadas com as glândulas suprarrenais. Os níveis plasmáticos de cortisol são maiores durante a manhã, e as concentrações diminuem para cerca da metade até a noite. Devido ao padrão diurno da secreção, uma avaliação dos níveis de cortisol no soro em um determinado ponto no tempo possui baixo valor diagnóstico. O cortisol é frequentemente medido em conjunto com testes de função dinâmica. Níveis elevados de cortisol estão associados a tumores adrenais, tumores pituitários ou tumores ectópicos que produzem ACTH. Concentrações subnormais de cortisol podem indicar hipofunção generalizada da adrenal ou um defeito no trajeto metabólico para biossíntese de cortisol.